Anarquismo verde

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Foto de Walfrido Neto- Anarquia Verde

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Naufrágio em Mim



Não te vás de mim,
Não me deixe abandonado assim
Neste oceano de dor,
Naufragado em ondas de amor.

Porque partiste?
Deixando-me tão triste...
Coração Dilacerado,
Emoções e sentimentos retalhados.

A deriva, sinto o soprar da brisa...
Não há forças para içar as velas,e,
Deixar-me levar...
Sem rumo... Mar a dentro a navegar!

Sou uma nau perdida,
Em sangue derramado sem medida,
Dando nova cor ao oceano,
Coberto com o meu pranto!

Teu corpo morto, inerte, imóvel...
Flutuava sem direção...
como a procurar um cais, um porto,
que o possa proteger da solidão.

Como lanças afiadas, sem piedade,
Sob a areia, repousa a saudade...
Meu corpo sofrido, fraco, perdido...
Apenas procura o teu pela eternidade!

Padecido, apunhalado, surrado
Naufrágio em mim,
Este é o fim!

Poesia de Flávia Flor (Assaife)
http://flviaflor.blogspot.com
Todos os direitos de autoria reservados

2 comentários:

  1. Flávia,

    Bela poesia, apresentando um lirismo muito bem encaminhado neste triste tema: a perda do ser amado!

    Um beijo.

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