Anarquismo verde

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Foto de Walfrido Neto- Anarquia Verde

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Inquietude












Não tenho posição
Mexo-me em vão
Procuro algo que me liberte desta invasão.

Matéria destruída
Espírito sofrido
Espinhos da vida
Enterrados em minhas feridas.

Sofrimento atroz
Mordida voraz
Furacão veloz
Em mim, mantém-se os nós.

Companhia derradeira
Sempre sorrateira
Sonega-me o direito
De levantar-me do leito

Inquietude... Amiúde...
Apieda-te de mim!
O dia já amanhece e,
A noite chega ao fim.


Nota da Autora:

Poesia escrita em meio a uma forte crise de fibromialgia


Poesia de Flávia Flor (Assaife)
http://www.flviaflor.blogspot.com
Todos os direitos de autoria reservados

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