domingo, 17 de janeiro de 2010
Desabrochar da Consciência
Ilustração retirada do Google
Na beira do precipício em mim mesmo,
a avalanche fria de pensamentos desconexos,
rola ribanceira abaixo, confusos, perdidos, desvairados!
Atormentado pela fuga das idéias, das fantasias e opiniões,
atiro-me entorpecido sobre ele (o precipício), alheio às ponderações,
mergulho em meditações, especulações e reflexões!
Nado no oceano das dúvidas, dos medos, dos desenganos,
das masmorras onde habitam os fantasmas de mim mesmo,
encaro-os de frente, olho no olho, sem receios,
o encontro é pesado, sofrido, deixa-me despido!
As ondas do arrependimento crescem e deságuam suas mágoas,
sem pena, sob meu corpo desnudo, gelado, dilapidado...
lágrimas dimanam em meu coração, dilacerado por tanta ilusão.
Nesse instante, frente a frente, imagem refletida no espelho,
uma luz ofusca minha triste visão,
Sua força e brilho fazem cessar a lamentação,
a luz vem se aproximando lentamente,
revigorando meu espírito e coração,
com ela caminham em minha direção,
a alegria, o amor, a fraternidade, a compreesnão...
a sensatez, o equilíbrio e o perdão...
É o desabrochar da consciência,
que pacientamente vem minimizar a tensão,
desvendando que a solução sempre está em nossa própria renovação!
Poesia de Flávia Flor (Assaife)
http://www.flviaflor.blogspot.com
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