Anarquismo verde

Anarquismo verde
Foto de Walfrido Neto- Anarquia Verde

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domingo, 27 de junho de 2010

MENOS... MAIS LUZ!!!


Por onde passei,
eu vi, encontrei...

O sopro da ida,
o rumo do tempo,
o muito do espaço,
de ti, sobre mim...

O jeito da vida,
o sentir do corpo,
o mito da volta,
de lá d’onde vim,
do fim... enfim,
princípio de mim,

por vital calor,
do astro que for,
do sol, “quanta”, luz,
que’invade esse amor...

Quer luz!
Mais luz!

Vem, luz!

Só luz!!!

Luz!!!

Uz!!!

Z!!!

...!!!

..!!!

.!!!

!!!

!!

!

Pufft!!!

RESSURGE A LLLUUZZZZ!!!

Nota do autor: “Alternância universal entre o sim e o não.”

Roberto Armorizzi

sábado, 26 de junho de 2010

EU SOU... NÃO SOU...

Eu sou...
Advogado,
mas não advogo,
sei sobre a mente,
e não sou psicólogo,
filosofo,
sem ser filósofo,
estudo Deus,
e nunca fui teólogo;
enfim,
sou tudo e nada sou.

Afinal, o que sou???

Aaaaaahhhhhhh!!!
Não me amola,
não me “seca”,
pulo mais que perereca,
sou artista, sou poeta,
sou “levado da breca”!!!


Nota do autor:
“Só poeta sabe o que é.”


Roberto Armorizzi

quarta-feira, 23 de junho de 2010

MENINA

Queria deixar de te amar,
mas não posso,
o tempo passou
e não te esqueci...

Queria deixar de te amar,
de lembrar do que foi nosso,
não posso,

triste sina,
a de querer,
mulher pequena,
que me fascina,
minha doce menina...


Nota do autor:
“Talvez um dia eu consiga não lembrar mais de ti.”

Roberto Armorizzi

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TAMBORILEIRO


Ah! Essa noite eu despertei sonhando
um sonho leve de viver...
Sonho de acordar,
de dar,
de ganhar,
de receber,
sem nada ter,
mas, a querer...

Ah! Essa noite os tambores voltaram,
muito alto, eles tocaram
um som livre de saber,
de querer
batucar,
de dançar,
de gritar!!!
entender,
renascer...

Quis esperar...
beber o néctar
que sorve por primeiro
o forte aguaceiro
que acorda a vida,
mas dorme inteiro,
no sonho – celeiro,
e junta a força
que vem de dentro,
do tão “vozeiro”
som de luz do tamborileiro...


Nota do autor:
“Som de luz do tamborileiro, imagem acústica registrada por um divino “tablateiro.”



Roberto Armorizzi

terça-feira, 15 de junho de 2010

EXPIAÇÃO DE UM BODE ESPIATÓRIO

Era uma vez, Bodão,
um bode a passear,
que gostava
de as bodas, olhar.

Além de curioso,
era bode ambicioso,

só olhava
bodas de prata, ouro, diamante,
com um rico olhar ditoso.

Um dia,
de tanto espiar
as belas em seu passar,
conheceu Glória, boda solteira,
deveras rica e faceira,
que o fez apaixonar.

E foi assim tão lindo o’sonho,
que, com ela, quis se casar,

mas teve relação não-grata,
nem completou bodas de lata,
pois bem logo ela se foi,
para não mais retornar.

Depois de muito chorar,
nunca mais ele quis voltar
às lindas bodas, espiar.

Após essa triste história,
Bodão perdeu sua “glória”
de um grande espiador,

caiu em mundo ilusório,
chegou a ser vexatório,
sua vida assim desabou.

Por ser tão espiatório,
depois de desfeito o casório,
fez-se bode expiatório
da culpa que nele ficou.


Nota do autor:
"Esta é uma lição para o conquistador barato, pois não se deve cobiçar as bodas sem ter o devido lastro."


Roberto Armorizzi

terça-feira, 8 de junho de 2010

CANTORIA DAS MOÇAS NAS PARREIRAS

Seguem cantando em grupo
com cesto em mão,

falam sorrindo em vultos
que lá se vão;

colhem a paz do fruto,
se cala a voz,

moldam em força leve,
a dor atroz;

passam o bem da vida
para os que vêm,

lutam na paz rendida
que solta o bem;

tiram da alma o brilho
que não reluz,

e'bebem sem ter o vinho
que traz a luz!



Nota do autor:
'Eis os segredos das "fadas" dos campos e plantações.'


Roberto Armorizzi