O tempo abafado
Calor insuportável
Enraizado nas próprias verdades
Sofre, sua, chora, sem piedade!
O olhar perdido
Sem foco definido
Fica embaçado em meio ao suor
E, as lágrimas no tempo, imensuráveis!
Os segundos parecem eternos
Os minutos iminentes caminham descrentes
As horas, entediadas, tornam-se ausentes
Os dias perdem-se, livremente...
Impassível, mantém-se inerte.
Aborta o leme... nau a deriva...
Entrega a vida a própria sorte.
(Poesia de Flávia Flor (Assaife))
http://flviaflor@blogspot.com
Todos os direitos autorais reservados
Calor insuportável
Enraizado nas próprias verdades
Sofre, sua, chora, sem piedade!
O olhar perdido
Sem foco definido
Fica embaçado em meio ao suor
E, as lágrimas no tempo, imensuráveis!
Os segundos parecem eternos
Os minutos iminentes caminham descrentes
As horas, entediadas, tornam-se ausentes
Os dias perdem-se, livremente...
Impassível, mantém-se inerte.
Aborta o leme... nau a deriva...
Entrega a vida a própria sorte.
(Poesia de Flávia Flor (Assaife))
http://flviaflor@blogspot.com
Todos os direitos autorais reservados
Muical, fluente, decritivo, deixa um convite a seguir pensando no ar, em sufocado abafamento. Adorei. Sem métrica fixa, mas com um ondular silábico bastante pronunciado. Muito bom. Gostei da foto fresca em contrapartida ao poema sufocado. Grande abraço. Ana Lyra
ResponderExcluirObrigada Ana pelo gentil comentário. abraços.
ResponderExcluirMuito bom seu blog.
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