na vida que vive
sem perguntar-me nada.
Do que sou, em letras
Do que sou em matéria,
Do que sou em amor,
nada...
Apenas página virada
imagem enviada,
nua postada,
viajando pelo espaço,
esmorecendo a cada traço,
rabisco que faço
com minha mão inquieta.
Reviro-me na cama à noite
relembrar-te é um açoite
que fere-me a alma
mas devolve-me a calma
na certeza que suportarei viver.
Que amanhecerá e anoitecerá
e que novamente irei ler.
Postado por: Ana Lyra http://tropecosliterarios.blogspot.com
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