Hoje tenho pouco a dizer,
mas tanto’a’afirmar,
pois olho ao redor
e só vejo catracas,
sim, muitas catracas,
a desesperar...
Como tem catraquistas
e‘encatracados,
não dá para passar!
Onde vai parar
esse eterno encatracar?
Catracaqui,
catracali,
catracacolá...
Com todos nós,
encatracados
nessa parafernália de catracas,
o mundo vai acabar!
Nota do autor:
“O mundo está vivendo uma invasão de catracas.”
Roberto Armorizzi
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
BRINCAR COM SIGNIFICADOS
Este texto não é para ser interpretado de forma literal.
Quero, neste momento, expor uma questão, que a despeito de opiniões contrárias, reputo filosófica.
Tomemos como exemplo demonstrativo, a chuva.
Em qualquer lugar, ao ar livre, onde não haja qualquer coisa que sirva de cobertura, a chuva pode cair ao chão sem nenhum motivo impediente.
Dentro de uma casa ou em qualquer outro ambiente fechado, a chuva geralmente não cai em seu interior, em razão de um fator impeditivo que pode ser um telhado ou algo que o valha. Porém, se houver orifícios, rachaduras, etc., no recinto, a água da chuva poderá cair no interior desse espaço coberto.
Mas há lugares onde a chuva não tem possibilidade alguma de cair. Tais lugares situam-se, por exemplo, no fundo do mar, uma vez que tal ambiente é composto, em sua totalidade, obviamente de água.
Agora, deve-se formular uma pergunta em razão da suposta validade de sentido, pelo menos do ponto de vista da quantidade.
Para quê chover sobre o mar?
Isto é algo incompatível com a lógica, uma vez que já há quantidade suficientemente grande de água no oceano, inviabilizando a necessidade da chuva.
O que se pode aproveitar da leitura de um texto como este?
Eis a questão...
Nota do autor.
Estamos cercados de um completo caos universal. Nossas mentes é que interpretam o universo caótico que nos rodeia, categorizando, ou seja, medindo, quantificando, qualificando, analisando, nomeando, etc. São, assim, criados diversos paradigmas que nos dão ilusão de organização e equilíbrio.
A linguagem nos permite brincar com as significações criadas.
Roberto Armorizzi
Quero, neste momento, expor uma questão, que a despeito de opiniões contrárias, reputo filosófica.
Tomemos como exemplo demonstrativo, a chuva.
Em qualquer lugar, ao ar livre, onde não haja qualquer coisa que sirva de cobertura, a chuva pode cair ao chão sem nenhum motivo impediente.
Dentro de uma casa ou em qualquer outro ambiente fechado, a chuva geralmente não cai em seu interior, em razão de um fator impeditivo que pode ser um telhado ou algo que o valha. Porém, se houver orifícios, rachaduras, etc., no recinto, a água da chuva poderá cair no interior desse espaço coberto.
Mas há lugares onde a chuva não tem possibilidade alguma de cair. Tais lugares situam-se, por exemplo, no fundo do mar, uma vez que tal ambiente é composto, em sua totalidade, obviamente de água.
Agora, deve-se formular uma pergunta em razão da suposta validade de sentido, pelo menos do ponto de vista da quantidade.
Para quê chover sobre o mar?
Isto é algo incompatível com a lógica, uma vez que já há quantidade suficientemente grande de água no oceano, inviabilizando a necessidade da chuva.
O que se pode aproveitar da leitura de um texto como este?
Eis a questão...
Nota do autor.
Estamos cercados de um completo caos universal. Nossas mentes é que interpretam o universo caótico que nos rodeia, categorizando, ou seja, medindo, quantificando, qualificando, analisando, nomeando, etc. São, assim, criados diversos paradigmas que nos dão ilusão de organização e equilíbrio.
A linguagem nos permite brincar com as significações criadas.
Roberto Armorizzi
Marcadores:
chuva,
impediente,
mar
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
METÁFORA DA “LAMBANÇA”
“Lambança”,
balança
não alcança.
Nota do autor.
"Não dá para mensurar, com ética, certos comportamentos."
Roberto Armorizzi
balança
não alcança.
Nota do autor.
"Não dá para mensurar, com ética, certos comportamentos."
Roberto Armorizzi
terça-feira, 14 de setembro de 2010
NÃO ACHEI UM TÍTULO PARA ESTE TEXTO
Castelo, soldado a bater;
soldado, castelo a beber!
Farinha, barriga a encher;
barriga, farinha a caber!
Fazenda, cavalo a correr,
cavalo, fazenda a querer!
Pessoa, cidade a crescer;
cidade, pessoa a sofrer!
Nota do autor.
‘A “desordem da ordem” tirou-me o sentido de encontrar um título para esta poesia e de expressar uma nota que não fosse esta explicação.’
Roberto Armorizzi
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
ALITERAÇÕES SOBRE O “COMER”
Conversas amáveis,
de formas “cantáveis”,
fingindo duráveis,
enfim, só “gozáveis”;
manjares “comíveis”,
saltando seus níveis,
mostrando, visíveis,
os dons acessíveis;
emoções volúveis,
momentos tão dúbeis
questões insolúveis,
que vivem nas “nuvens”.
Nota do autor:
“Situações as quais comer nem sempre é comer.”
Roberto Armorizzi
de formas “cantáveis”,
fingindo duráveis,
enfim, só “gozáveis”;
manjares “comíveis”,
saltando seus níveis,
mostrando, visíveis,
os dons acessíveis;
emoções volúveis,
momentos tão dúbeis
questões insolúveis,
que vivem nas “nuvens”.
Nota do autor:
“Situações as quais comer nem sempre é comer.”
Roberto Armorizzi
BOM-DE-BOLA
É certo que o mundo é‘uma bola,
que está sempre por um segundo,
porém, jamais é “bom-de-bola”
aquele que “chuta o mundo”!
Nota do autor.
“A vida é bola no pé.”
Roberto Armorizzi
que está sempre por um segundo,
porém, jamais é “bom-de-bola”
aquele que “chuta o mundo”!
Nota do autor.
“A vida é bola no pé.”
Roberto Armorizzi
TRAÇOS ETERNOS
Quero olhar para você
e cantar suas canções,
quero falar com você
e ouvir suas razões;
é tão bom saber
que traços eternos
levam luzes
de seus pensamentos;
é bom compreender
que longos invernos
encerram mil sombras
de tantos momentos;
mas para que chorar,
se vale a pena sorrir?
Então;
“apague” a sombra,
vem, na luz, investir;
“acenda” o brilho,
par’a vida seguir.
Nota do autor.
‘Não faça caso da luz perdida. “Acenda” o brilho.’
Roberto Armorizzi
e cantar suas canções,
quero falar com você
e ouvir suas razões;
é tão bom saber
que traços eternos
levam luzes
de seus pensamentos;
é bom compreender
que longos invernos
encerram mil sombras
de tantos momentos;
mas para que chorar,
se vale a pena sorrir?
Então;
“apague” a sombra,
vem, na luz, investir;
“acenda” o brilho,
par’a vida seguir.
Nota do autor.
‘Não faça caso da luz perdida. “Acenda” o brilho.’
Roberto Armorizzi
domingo, 5 de setembro de 2010
QUESTÃO FILOSÓFICA
Deus existe?
Homem insiste?
Diga, Nietzsche!
Nota do autor.
“Uma resposta em cada um”
Roberto Armorizzi
Homem insiste?
Diga, Nietzsche!
Nota do autor.
“Uma resposta em cada um”
Roberto Armorizzi
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
SENDA DE QUEM ESCREVE
Beijar o belo,
abraçar o lindo,
trazer do prelo,
publicar sorrindo;
amar a pena,
de forma leve,
na ‘roda’ * plena
na qual se escreve;
‘beijar’ ** a alma,
amar o ser,
grafar com calma,
mesmo sem ver;
esta é a senda
do escritor:
arranque a ‘venda’ ***
em prol do amor!
Nota do autor.
* Caminhada ‘urobórica’, que é o escrever.
** Beijo metafórico.
*** Duplo sentido entre o firme olhar de liberdade e o não se entregar à futilidade literária.
Roberto Armorizzi
Assinar:
Postagens (Atom)