Que triste destino
de um ser perdido,
sofrido, exaurido,
por não saber errar;
tão só, pequenino,
de queixo caído
e coração partido,
por não querer chorar;
gentil, tão fino,
por dentro, ferido,
do caminho, banido,
sem poder voltar;
que’incrível destino,
volto a lamentar,
faço tudo sem zelo
para, com erro, festejar;
mas, enfim,
ai de mim,
é mesmo assim,
não consigo, é o fim,
do acerto, escapar!
Nota do autor:
“Erro e acerto, qual dos dois tem conserto?”
Roberto Armorizzi
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